Declaração foi feita por Ovidio Quintana, diretor comercial e regulatório da transportadora, durante sua participação no Backstage Rio Oil & Gas 2020
A TAG – Transportadora Associada de Gás, associada a ATGás (Associação das Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto), investirá, nos próximos cinco anos, cerca de R$ 1,5 bilhão no mercado brasileiro de gás natural. A afirmação foi realizada por Ovidio Quintana, diretor comercial e regulatório da empresa, durante o Backstage Rio Oil & Gas 2020, iniciativa da agência EPBR em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
“Com relação aos próximos cinco anos, nós temos um plano bem agressivo, em torno de R$ 1,5 bilhão. Boa parte destes valores estão relacionados a projetos para suporte à abertura do mercado. Destaco a interconexão do terminal de GNL (Gás Natural Liquefeito) de Sergipe, que já está operando em atendimento à térmica, mas não é um gás que está disponível ainda para o mercado”, afirma Quintana, que também ressaltou outras intervenções na região Nordeste.
“(Destaco) Obras na região Nordeste, como o Gasfor II, que consiste em uma alteração de traçado de gasoduto, para desviar de uma área densamente povoada. Lá, somos obrigados, muitas vezes, a reduzir a pressão do gasoduto e isto significa uma restrição no atendimento ao mercado. Por questão de segurança operacional, estaremos desviando (desta área populosa) no estado do Ceará, que tem um investimento importante para a região. Temos também planejado outros, como na Bahia. A Bahiagás está fazendo um gasoduto para a região Oeste. São exemplos de projetos mais significativos que fazem parte deste pacote”, informou o diretor comercial.
O grande investimento a ser realizado pela TAG, que foi adquirida da Petrobras pelos grupos Engie e CDPQ, em abril de 2019, não é corriqueiro. Como revelado por Quintana, até os anos de 2019, a média da empresa era de R$ 15 milhões. Neste ano, a previsão é que a TAG feche 2020 com R$ 140 milhões investidos.
“Os investimentos servem para garantir a integridade do ativo, a segurança operacional. Neste quesito, vamos fechar o ano de (Retirar R$) 2020 com algo em torno de R$ 140 milhões, enquanto nos anos de 2018 e 2019 esse número, esta média, estava na faixa de R$ 15 milhões. É claro que a TAG estava sendo preparada para a venda, então muitos foram represados. É importante dar destaque para estes aspectos, que muitas das vezes passam invisíveis. Eles servem para garantir a segurança das empresas, das operações, da integridade do ativo, para poder sustentar a entrega de gás para o mercado”, conclui Quintana.